domingo, 1 de abril de 2007

Entre o DD e a Podolatria, porque não os dois...

2º entrevista para "A Hora - ONLINE"
Assunto: Fetiches - Comportamento
Data da Publicação: 31 de março de 2007
entrevistada por: Fabricio de A. Magalhães
http://www.ahoraonline.com.br/comp.htm




“ A sensação do antes do durante e do depois... a magia que me envolve por completo, ao sentir mesmo que inconscientemente o medo refletido no olhar de um garoto que ao mesmo tempo tem a vontade de passar por isso (remete ao querer apanhar muito de mim...).”


Estas são as palavras da paulista “Cris”, (nome fictício nesta matéria), 33 anos, e restauradora. que vai narrar a seguir uma história real, com um amigo que curte essa maneira de prazer, mas ao contrário dela. Leia a história e sinta-se parte da mesma:


Sabe, quando estou brava e pego meu chinelo do pé para ameaçar e depois bater... esse ato de sentir o chinelo na minha mão (encaixa-se perfeitamente com o meu eu verdadeiro), isso já me proporciona um prazer inexplicável e ao olhar um garoto encolhido no canto de uma sala tentando se proteger e se esconder de mim... somente pelo olhar desse garoto, sua respiração ofegante e um toque odorante (odor esse que consigo sentir com sua reação “o medo”) despercebido a qualquer pessoa mas... aromático quando estou nessa situação (isso me fascina).


Ao se aproximar com voz forte e firme digo que ele não vai me escapar e quando ele esta no meu colo ou em pé acuado, o seu corpo sabe que algo vai acontecer e até o bumbum contrai como tivesse querendo fugir... essa zona erógena se apresenta e grita alarmando a vontade descontrolada de ter prazer... a outro olhar você pensa isso vai doer, vai ficar vermelho... sensível e em alguns casos até roxo, mas mesmo assim isso é parte do verdadeiro prazer que se liga ao ponto de inicio (origem... ligação de cada garoto com sua historia em particular),quando vivencio essa situação confesso sentir-me firme e com a certeza que estou disciplinando... aí está a importância, e a cada movimento do chinelo subindo e em seguida descendo ao encontro da pele as coisas fluem.


Sabe, falei com varias pessoas envolvidas e praticantes em BDSM... pessoas experientes nesse assunto diziam que para o limite tinham que criar um comando para parar de bater, mas não vi até agora a necessidade de utilizar em uma de minhas surras. Nesse momento em questão me sinto tão segura ... uma situação natural e sei com certeza até onde posso chegar... paro quando sei o momento certo...confesso algumas vezes abusei um pouco deixando o local sensível e dolorido por vários dias, mesmo assim sabia até onde chegar (nunca curti violência ... pra mim tudo tem um limite), gosto de dar prazer e isso é transparente, remeter o garoto a ter consciência que se fizer algo errado vai apanhar por merecer.


Bom devem estar perguntando o motivo desse “fazer algo errado”... na surra não faço um teatro... não participo de uma cena montada e sim de uma realidade, pequenas coisas rotineiras como responder, negar-se a fazer algo que tem que ser feito, fazer coisas mal feitas e sem vontade, remediar a situação, teimar, provocar e algumas coisas a mais.


Essa é a minha realidade... espero ter conseguido passar realmente o que isso significa pra mim.




Enquanto aos garotos


No inicio no entendia o que acontecia, o que eles sentiam ... no tinha idéia qual era o grau de prazer (se era o mesmo ou parecido com o meu...)


Isso sempre foi um desafio pra mim... queria saber tudo e se desse até sentir o mesmo... agora consigo sentir isso bem claro e com emoção pura.




Podolatria e DD


A experiência da podolatria com a Disciplina Domestica mexeu muito comigo, até então elas nunca se encontraram com tanta força em uma situação real... bom sempre gostei de ser admirada pelos meus pés... sim isso é agradável, mas quando estou corrigindo um garoto, (digo no ato) batendo de chinelo nunca tinha acontecido as duas coisas com força igual... entende.


Vou relatar algo especial que aconteceu recentemente e me deu essa nova visão de prazer único, desvendando as duas situações ao mesmo tempo (a podolatria e a Disciplina Doméstica).


Foi algo inexplicável a ansiedade, tudo estava à flor da pele, digo tanto minha como dele... isso nos envolveu tanto que cada segundo era uma eternidade pra chegar o dia D... (brinquei dizendo que esse dia seria o dia D...D...rs).


Ele é apaixonado por pés ... naquele fim de tarde ele se aproximou e enlouqueceu queria tirar minha sandália o mais rápido possível ... ajoelhou-se e me perseguiu por um bom tempo chegando sempre perto e sentindo o cheiro a textura dos meus pés... parei coloquei meu pé direito bem pertinho do rosto dele e com a boca ele desamarrou minha sandália... quando a sandália saiu totalmente do meu pé ele abocanhou meu calcanhar e ficou com ele em sua boca por um tempo ... beijou e lambeu meus dedos, minha solinha e cheirou muito meus pés... provoquei bastante (confesso que amei isso).


Quando disse para ele parar... ele me desobedeceu e ficou grudado no meu pé... então eu disse: - Saia daí agora? mesmo assim ele insistia.


Então no pensei duas vezes fui ao encontro do meu chinelo que estava próximo e no mesmo momento peguei do chão e ameacei em dar uma surra nele... o garoto soltou rápido meus pés e encostou na parede como se quisesse se esconder ... ficou acuado. Então eu disse:
- Venha que dessa vez você não me escapa? ... não gosto de ficar pedindo pra me obedecer...você sabe disso?... ele estava apavorado e ficava encarando o chinelo que estava na minha mão, o olhar e a respiração ofegante me fazia sentir vontade de arrastar ele e bater, mas bater muito.


Pedi que viesse e deita-se em meu colo, ele fez um movimento negativo com a cabeça ... eu dei uma chinelada nas pernas pra assustar, nesse momento ele estava apavorado e ao mesmo tempo encantado pela situação, assim ele veio deitou no meu colo, mas repetia sem controle que não tinha feito nada...isso me deixou irada ... que coisa, sabe o que tinha feito e mesmo assim dizia não saber (o medo era tanto que ele nem conseguia se explicar) abaixei sua calça e com a minha havaiana rosa bati muito. Cada movimento do chinelo subindo e em seguida descendo ao encontro da pele com força e frequencia (...foi demais), ele colocava a mão e pedia pra parar, mesmo assim eu continuava ... dizia: - Então vai me dizer por que está apanhando?... sem resposta, continuei... ele chorava e soluçava.


- Engole o choro, agora ? eu dizia ... e então ele falou: - Por favor eu sei que errei mas no consigo me controlar quando estou próximo aos seus pés.


Então depois de mais algumas chineladas parei, bom achei que já era o suficiente por aquele momento...


Ele saiu do meu colo e sentou no chão, olhos cheios de lagrimas e sentindo seu bumbum latejar ... ficou quietinho... então deixei ele ficar mais um pouquinho com meus pés.


Essa experiência me fez pensar em algo que no inicio no entendia o que realmente acontecia, o que eles sentiam, o que eu sentia ... não tinha idéia qual era o grau de prazer. Isso sempre foi um desafio pra mim... queria saber tudo e se desse até sentir o mesmo com igualdade... agora consigo sentir isso bem claro e com emoção pura.


Para saber mais e fazer perguntas a CRIS, acesse seu profile no site de relacionamentos ORKUT: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2092211821539714164

DD – Disciplina Doméstica

1º entrevista para "A Hora - ON LINE"
Assunto: Fetiches - Comportamento

Data da Publicação: 24 de fevereiro de 2007
entrevistada por: Fabricio de A. Magalhães
http://www.ahoraonline.com.br/comp.htm





“Não adianta ser fetichista e não compartilhar, vai se condenar para o resto da vida, ser infeliz em uma área da vida, a emocional que é muito importante, explique com calma seus desejos, tenho certeza que as mulheres são inteligentes para entender”

Estas são as palavras da paulista “Cris”, (nome fictício nesta matéria), 33 anos, e restauradora.
Quando perguntada se é fetichista ou se tem algum interesse pelo assunto “Cris’ respondeu:
“Penso que sim, o fetiche para mim, é buscar em algo ou alguma situação algum prazer”.
Acompanhe a seguir uma entrevista com CRIS, sobre fetiches e principalmente DD – Disciplina Doméstica:

A Hora – ONLINE: Com qual idade percebeu que era fetichista?

CRIS: Sempre gostei de certas coisas relacionadas a fetiches, roupas, cores e cheiros. Por exemplo, a cor preto me atrai, remete a mistério, excitação.

A Hora – ONLINE: E se veste assim sempre ou apenas ocasionalmente?

CRIS: Me visto de uma forma praticamente normal, mas gosto bastante do preto como disse, porém uso rosa também, depende da ocasião, lugar e situação.

A Hora - ONLINE: E o que gosta de calçar?

CRIS: Calço tênis, às vezes sapatos baixinhos e gosto muito de sandalhas abertas , rasteirinhas e havaianas.

A Hora – ONLINE: Qual o seu fetiche, ou fetiches?

CRIS: Eu gosto de compartilhar meu fetiche, gosto de proporcionar uma situação em que eu seja observada, por estar usando algo que desperta ou excita.

A Hora - ONLINE: Mas gosta de praticar algum fetiche?

CRIS: Sim, gosto do Spanking ou Disciplina Doméstica, como é conhecido também, ou seja gosto de castigar rapazes que se sentem como meninos, isso sim me excita.

A Hora - ONLINE: Hoje se usa muito o termo Domme, Dominadora, você se considera alguma dessas?

CRIS: Não, isso é um termo liturgico a respeito de um universo bem abrangente ou seja Domme e Dominadora, são pessoas que sentem prazer em subjugar alguém, e essa pessoa que permite também sente prazer, eu apenas sinto tesão em castigar rapazes, sinto prazer que eles tenham medo de mim, como a mulher que pode bater neles por pura falta de atenção deles ou situações infantis, como desobediência.

A Hora – ONLINE: Quem são esses rapazes, qualquer um, namorado, parentes, amigos?

CRIS: A pessoa que eu costumo castigar gosta de ser tratada assim, é um fetiche dele, uma fantasia, se ele me desobedece, responde mal, não presta atenção, eu o chamo e pergunto o que esta havendo, ele tem medo nos olhos, sabe que estou muito brava, peço que ele desça as calças que eu vou ensinar educação a ele, pego pelo braço e bato sem dó, como se fosse um menino.

A Hora – ONLINE: O que usa para bater?

CRIS: Na maioria das vezes chinelos (rasteirinhas, havaianas ou de cinto quando eu acho que é necessário).

A Hora – ONLINE: E o quanto ele agüenta, tem um limite?

CRIS: Não, eu coloco o limite, só paro quando acho que esta bom, quando esta bem marcado.

A Hora – ONLINE: E ele reage?

CRIS: Sim, na maioria das vezes ele começa a chorar antes de eu pegá-lo nas preliminares, grita e esperneia bastante, pede pra parar, mas não paro, faz parte.

A Hora – ONLINE: Qual o maior castigo que já aplicou, o quanto durou?

CRIS: Foi uma surra de sandália rasteirinha com sola de pneu bem flexível e fininha, ficou marcado uns 20 dias, desobedeceu e respondeu.

A Hora - ONLINE: Quanto calça, para termos uma noção do tamanho da sandália?

CRIS: Bem vamos explicar melhor, sandálias são calçados que amarram atrás ou prendem com alguma coisa o pé, uso chinelos para bater, e calço 39.

A Hora - ONLINE: E quando termina esse castigo, o que acontece em seguida?

CRIS: Eu o afago, digo para ele não fazer de novo, nos beijamos, porque namoramos, depois rolam umas caricias e bem isso é particular.

A Hora - ONLINE: E faz isto apenas com seu namorado?

CRIS: Sim, não faço isso por dinheiro e não é minha profissão, faço com meu namorado e talvez faria em uma outra situação e ocasião

A Hora - ONLINE: Vocês moram juntos, ou isso acontece momentaneamente, ou existe dias marcados?

CRIS: Moramos separados, mas sempre estou com ele em sua casa, não existe coisas combinadas e nem comandos ou códigos é tudo natural.

A Hora - ONLINE: E qual a idade dele?

CRIS: 39, E é uma pessoa muito experiente no assunto, talvez o melhor. Eu o conheço a pouco menos de 1 ano e não sabia que ele era diferente.

A Hora – ONLINE: Pode citar como descobriu que ele gostava desse tipo de fetiche, e você também?

CRIS: Bem, vamos dizer que isso estava adormecido em mim, e foi uma porta que abriu e que estava fechada, eu já tinha tentado dominar de outra forma (outra pessoa a muito tempo) e foi muito ruim e hilário

A Hora - ONLINE: Você sente esse prazer em castigá-lo apenas ou isso esta no seu subconsciente, tipo, tem vontade de dar umas palmadas em garotos levados, ou mesmo teria coragem de castigar alguma garota?

CRIS: Eu gosto de ver a expressão do rosto, o medo da situação, do objeto, mas não bateria num garoto de verdade, nunca bati em mulheres e não é minha praia, não estou aberta a esse tipo de situação.

A Hora - ONLINE: Você esconde seu lado fetichista das pessoas, família, em geral?

CRIS: As pessoas tem preconceitos com tudo que é diferente, muitos empresários são passivos de Travestis, eu não tenho nada contra, eu sou vidraça como todo mundo, só que tem gente que se acha acima do bem e do mal. Minha família não entenderia, são tradicionais.

A Hora - ONLINE: O que diria as pessoas que tem seus desejos e fetiches reprimidos?

CRIS: Se você é feliz assim de uma forma tradicional e puritana falsa, tudo bem, mas quem tem um fetiche e não pratica como muitos que entram em contato comigo, está infeliz, mantendo uma situação constrangedora para si e para o companheiro. Liberte-se, faça, explique, as mulheres adoram coisas novas, vocês não sabem o que estão perdendo.

A Hora - ONLINE: Algo que deixamos de perguntar e você gostaria de dizer sobre o assunto Disciplina Doméstica?

CRIS: Só queria falar que, não adianta ser fetichista e não compartilhar, vai se condenar para o resto da vida, ser infeliz em uma área da vida, a emocional que é muito importante. Explique com calma seus desejos, tenho certeza que as mulheres são inteligentes para entender. Foi bastante proveitoso tentar explicar que as pessoas (todas!!!) tem vontades diferentes, eu disse todas mesmo, o que eu ou você gostamos são apenas jogos e brincadeiras sexuais e não machuca se ninguém quiser ou permitir.


Para saber mais e fazer perguntas a CRIS, acesse seu profile no site de relacionamentos ORKUT: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2092211821539714164